Extintor do tipo ABC ia ser exigido a partir de outubro (Foto: Luciana Amaral/G1)
A causa e o efeito na analise de riscos!
A analise do dispositivo foi bem realizada através das estatísticas, porem tarde, devemos ver as próximas tecnologias na fabricação de veículos com um sistema de combate ao principio de incêndio embutidas nas estruturas veicular, já existem agentes extintores que não agridem ao meio ambiente e as pessoas. O extintor atual que estava sendo regulamentado não tem eficácia e será que o tempo de resposta de uma viatura do corpo de bombeiros para atender um principio ou incêndio em veículo particular em uma avenida bloqueado em um engarrafamento após um sinistro com impacto significativo, será de imediato? Vamos aguardar as ideias e as cabeças pensantes da tecnologia! Torcemos por uma inovação.
O Conselho Nacional de Trânsito (
Contran) decidiu em reunião nesta quinta-feira (17) que o uso do extintor de incêndio em carros, caminhonetes, camionetas e triciclos de cabine fechadas, será opcional, ou seja, a falta do equipamento não mais será considerada infração nem resultará em multa.
A entidade justifica que os carros atuais possuem tecnologia com maior segurança contra incêndio e, além disso, o despreparo para o uso do extintor poderia causar mais perigo para os motoristas.
O fim da obrigatoriedade do extintor para carros começará a valer a partir da publicação da resolução, o que deverá ocorrer nos próximos dias, diz o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran).
Desde 1970, rodar com veículos sem o equipamento ou com ele vencido ou inadequado é considerado infração grave, com multa de R$ 127,69 e mais 5 pontos na carteira de motorista. O Brasil é um dos poucos países que obrigava automóveis a ter o extintor. Nos Estados Unidos e na maioria das nações europeias não existe a obrigatoriedade.
O equipamento continuará sendo exigido no país apenas para caminhões, caminhão-trator, micro-ônibus, ônibus e veículos destinados ao transporte de produtos inflamáveis.
Muita gente trocou o extintorA medida foi anunciada pouco antes de começar a valer a obrigatoriedade dos extintores do tipo ABC,
prevista para 1º de outubro. Quem não fizesse a substituição poderia ser multado.
O Contran havia decidido pelo uso desse tipo de equipamento porque ele combate o fogo em mais tipos de materiais do que o do tipo BC, que equipava carros até alguns anos atrás.
Exigência de troca de extintor pelo tipo ABC levou a correria às lojas, falta do produto e denúncias de preços exorbitantes e de fraude
Com isso, ela foi adiada para abril, para que as fabricantes conseguissem aumentar a produção e atender à demanda, Mas o extintor continuou em falta em diversas cidades e houve novos adiamentos.
Depois da terceira e última prorrogação do prazo, para outubro, o Contran realizou reuniões e ouviu dos fabricantes que era necessário um tempo maior, de cerca de 3 a 4 anos, para atender à demanda. Porém, segundo o presidente do conselho, essa justificativa já estava sendo dada pelas indústrias há 11 anos. E foi decidido o fim da obrigatoriedade para carros.
A decisão repercutiu nas redes sociais e é comparada à do kit de primeiros socorros, que passou a ser obrigatórios nos carros em 1998 e, no ano seguinte, a exigência foi derrubada.